Luca Toni (ex-Fiorentina), Franck Ribéry (ex-Marselha) e Miroslav Klose (ex-Werder Bremen) foram alguns dos grandes nomes que o Bayern de Munique contratou para esta época. Depois de um ano desastroso em termos desportivos (terminou a Bundesliga 2006-2007 na 4ª posição), a equipa bávara apostou forte no mercado de transferências, determinada em provar que o seu lugar é na elite do futebol europeu.
Ottmar Hitzfeld regressou ao Bayern no final da época passada, substituindo Félix Magath, que não aguentou a ausência de resultados positivos. Hitzfeld tentou arrumar a casa, mas já pouco havia a fazer em relação à conquista do Campeonato. O Bayern terminou na 4ª posição, atrás de Estugarda (campeão), Schalke 04 e Werder Bremen, falhando dessa forma o acesso à Liga dos Campeões. Esta situação é algo atípica para o clube alemão, com vários títulos conquistados ao longo da sua centenária História. E mais atípica se torna, se considerarmos que, nas últimas 10 épocas, o Bayern de Munique conquistou sete títulos nacionais.Para evitar outra decepção, a direcção liderada por Franz Beckenbauer abriu os cordões à bolsa e contratou oito jogadores, criando no plantel uma mescla de jogadores experientes e jovens promessas.
A defesa era o sector menos necessitado de reforços, faltando apenas um elemento que fizesse concorrência a Phillip Lahm no lado esquerdo. Foi contratado Marcell Jansen, 21 anos, ao Borussia Mönchengladbach, que pode igualmente jogar do lado esquerdo do meio-campo. Sagnol, Lúcio, Van Buyten e Lahm transitam da época passada e formam aquela que deverá ser a defesa titular.
No meio-campo, houve uma mini-revolução, com Franck Ribéry à cabeça. O extremo, ex-Marselha, custou 26 milhões de euros e dá assim um significativo - e merecido!- salto na sua carreira. Depois da saída de Salihamidzic para a Juventus, era necessário um jogador de flancos que desse profundidade ao jogo do Bayern. O internacional francês foi o eleito. Ribéry vem dar um cariz mais imaginativo e imprevisível ao jogo da equipa, mercê da sua velocidade e excelente técnica individual.
Zé Roberto foi outra das contratações de Verão. Pode dizer-se que foi um regresso a casa, depois de ter deixado o Bayern há um ano atrás, quando entrou em rota de colisão com o então treinador Félix Magath. Foi jogar para o Santos e por lá continuou a mostrar a sua enorme qualidade, apesar dos 33 anos. Ottmar Hitzfeld resolveu chamá-lo de volta e Zé Roberto rejeitou algumas propostas, entre elas de Milan e Roma, para regressar a um país onde foi muito feliz. Agora, já sem a velocidade de outros tempos, Hitzfeld desviou-o do lado esquerdo para o centro, fazendo com Van Bommel a dupla que controla as operações a meio-campo.
Hamit Altintop e José Sosa foram as outras duas aquisições para a intermediária. O primeiro, internacional turco, apesar de ter nascido na Alemanha, jogava no Schalke 04 com o seu irmão gémeo Halil. Sosa (ex-Estudiantes de la Plata), é uma promessa do futebol argentino. Tem 22 anos e pode jogar numa posição de apoio ao ponta-de-lança ou como médio interior.
O ataque recebeu dois nomes sonantes do futebol europeu: Miroslav Klose e Luca Toni.
Klose, internacional alemão, melhor marcador do último Campeonato do Mundo, veio do Werder Bremen, onde era a grande referência da equipa. Avançado de créditos firmados, pode formar uma dupla terrível com Luca Toni (ex-Fiorentina). O italiano é o típico avançado de área, poderoso no jogo aéreo e inteligente a abrir espaços. Muitas das esperanças dos adeptos do Bayern estão depositadas nestes dois homens que, por onde passaram, fizeram sempre muitos golos. Poucas equipas na Europa podem gabar-se de ter uma frente de ataque tão poderosa. E ainda há Lukas Podolski, à espera de uma oportunidade, depois de uma primeira época aquém das expectativas.
Equipa provável: Kahn; Sagnol, Lúcio, Van Buyten e Lahm; Ribéry, Van Bommel, Zé Roberto e Schweinsteiger; Klose e Luca Toni.
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